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quarta-feira, 26 de março de 2014

BEBERIBE CONTRA O TRABALHO INFANTIL

GOVERNO MUNICIPAL: ATITUDE DIFERENTE PARA COMBATER O TRABALHO INFANTIL


O ano de 2013 trouxe, com a Administração Michele Queiroz, um modo sério de tratar as políticas públicas voltadas para a população infanto-juvenil de Beberibe. A maior característica e preocupação do Governo Municipal, no que refere às crianças e aos adolescentes, tem sido a melhoria e a estruturação das ações, projetos e programas com temáticas voltadas para os mesmos, um diferencial que se materializa nas realizações das secretarias, escolas e demais órgãos públicos. Até o início de 2013, as administrações anteriores não haviam aperfeiçoado as ferramentas necessárias para concretizar, eficazmente, as políticas públicas juvenis e aprofundar temas sensíveis e inadiáveis, como o trabalho infantil.

Apesar de premiações em diferentes programas e de o município ter conseguido algum selo de reconhecimento até o final de 2012, o discurso de outras administrações em torno da erradicação do trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente dificilmente saiu dos muros das escolas. A ausência de documentação e ações anteriores que pudessem caracterizar o combate contínuo ao trabalho infantil dificultaram, mas não inibiram na Gestão Sonhar e Realizar, o desenvolvimento de atividades intersetoriais das secretarias da Educação, da Saúde, da Assistência Social e do Conselho Municipal em Defesa da Criança e do Adolescente – CMDCA. 

Por isso o Governo Municipal de Beberibe tem trabalhado sério e diferente, com repercussões positivas na sociedade e na mídia. O ponto de partida foi, após a capacitação estadual do PETECA em fevereiro de 2013, a criação de uma agenda municipal intersetorial que reúne as ações programadas de diferentes secretarias, órgãos, conselhos e projetos em torno da proteção da criança e do adolescente, chamada de Agenda ETI 13-16 (ações que visam sensibilizar e esclarecer sobre o combate e a urgência da erradicação do trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente no período de 2013 a 2016). Em seguida, foi criada a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil – CMETI, que trata diretamente da temática em parceria com o CMDCA, órgão maior das políticas locais de defesa da criança e do adolescente.
Seguindo a meta de consolidar o combate à exploração do trabalho infantil e sensibilizar a sociedade para a causa, foi criado o Fórum Municipal pela Erradicação do Trabalho Infantil, o FETIBE, do qual vale ressaltar a realização do seminário estadual “O Trabalho Infantil e suas Consequências na Educação, na Saúde e no Desenvolvimento da Criança e do Adolescente”, ocorrido no Centro de Treinamento do Bom Jardim no dia 13/09, fruto da parceria do Ministério Público do Trabalho do Ceará, através do Peteca, com a Prefeitura Municipal, através das secretarias da Educação e da Assistência Social, além de outros parceiros.

Para o ano de 2014 novas metas devem ser atingidas ou ampliadas, como a atualização da Agenda ETI e a elaboração do Plano Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, além do aprofundamento de relações com órgãos governamentais e não-governamentais. O contato e a constituição de Redes locais e estaduais de proteção à criança e ao jovem, bem como o apoio ao Sistema Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (Sistema de Garantia dos Direitos), são prioridades de governo. Os programas que trabalham com a população juvenil, como o Agrinho e o PETECA (Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente), terão maior incentivo, não pelos prêmios que distribuem, mas por conta do potencial de conscientizar a partir da sala de aula e da inovação no fazer pedagógico que as escolas têm adotado.

O Educarfolia e a campanha “Folia, folia! Consciência e alegria!”, ações conjuntas de diversas secretarias e órgãos governamentais e não governamentais, demonstra a objetividade do Governo de Beberibe, que também já estuda uma lei municipal em torno da temática do trabalho infantil. Tema que deve ser aprofundado pelo Programa Prefeito Amigo da Criança e pelo Selo Unicef.




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