Nos
últimos anos passamos a ouvir com mais frequência palavras e expressões que
remetem às questões de cor, preconceito e racismo. Muito do que é relativo à África está batendo à nossa porta e, nas escolas, o que denominamos
de “africanidades” representa, na verdade, um conjunto enorme e complexo de
assuntos e temas relativos ao continente africano com suas sociedades, sua
história, geografia e sua significativa importância para a história do Brasil e
para a formação do povo brasileiro. Por isso esse toque da África não nos soa totalmente estranho, embora diferente e até "escondido".
De certo modo, a África que está em nós,
brasileiros, nos é mais desconhecida que aquela do outro lado do Atlântico.
Ainda não está claro o processo de africanização do idioma português no solo
americano e não assumimos satisfatoriamente a face africana da nossa história,
tão vista nos gestos, na cultura, nas canções, na pele. Parece que jogamos esta
rica herança num limbo, depois de séculos de escravização e marginalização. E resgatar
a identidade nacional e a dignidade da nossa gente vai além de cotas nas faculdades
e ações similares, porque isto tem que passar além da aceitação individual de
cada pessoa, pela redescoberta das origens e pela superação da visão branca e europeia
da nossa história. Na verdade, é uma profunda mudança de atitude no cotidiano em
relação ao que foi instituído e ensinado ao longo de muitos anos.
Visite o endereço e veja o vídeo "Africa: Africanitude - Muda de Atitude", no YouTube.
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