RESUMO HISTÓRICO
DO
TRABALHO INFANTIL
1891-
Proibição do Trabalho Infantil
Promulgada
no Brasil a primeira lei - Decreto nº 1.313 - que determinava a idade mínima de
12 anos para o trabalho.
1919-
Criação da 1ª Entidade Internacional de Apoio à Criança

Criado no
Brasil o primeiro Juizado de Menores. Mello Mattos foi o primeiro juiz de
Menores da América Latina.
1924-
Aprovação da Declaração de Genebra
Aprovado
o primeiro documento internacional sobre os direitos da criança, conhecido como
"A DECALRAÇÃO DE GENEBRA”. Elaborado e redigido por membros da ONG “Save
the Children”, é considerado o documento que deu origem à “Convenção dos
Direitos da Criança” de 1989.
1927- Promulgação
do Código de Menores
Promulgado
no Brasil o Código de Menores, o primeiro documento legal para população menor
de 18 anos, conhecido como Código Mello Mattos.
1930- Criação do Ministério da Educação
O
Ministério da Educação, chamado Ministério da Educação e Saúde Pública, foi um
dos primeiros atos do Governo Provisório de Getúlio Vargas.
Instituído
no governo de Getúlio Vargas, o SAM era um órgão do Ministério da Justiça que
funcionava como um equivalente ao sistema penitenciário para a população menor
de 18 anos.
A
Organização das Nações Unidas, sucessora da Sociedade das Nações, surgiu com o
propósito de manter a paz e a segurança internacionais, além de aprofundar a
cooperação e o desenvolvimento entre as nações. Contou com 50 países
fundadores.
1946 –
Criação do UNICEF
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1950-
UNICEF no Brasil


Instalado em João Pessoa (PB) o primeiro escritório do UNICEF no Brasil com programas de proteção à saúde da criança e da gestantes nos estados do nordeste brasileiro.


1964-
Criação da Funabem

1978-
Sementes da Convenção dos Direitos da Criança
O governo
da Polônia apresenta à comunidade Internacional uma proposta de Convenção
Internacional dos Direitos das Crianças.
O governo
da Polônia apresenta à comunidade Internacional uma proposta de Convenção
Internacional dos Direitos das Crianças.
A
convenção é um instrumento de direito mais forte que uma declaração. A
declaração sugere princípios pelos quais os povos devem guiar-se. A convenção
vai mais além, ela estabelece normas, isto é, deveres e obrigações aos países que
a ela formalizem sua adesão. Ela confere a esses direitos a força de lei
internacional, não sendo, no entanto, soberana aos direitos nacionais.
1979-
Instituição do Ano Internacional da Criança
Definido
pela ONU o ano internacional da criança.
1979-
Aprovação do Segundo Código de Menores

1983- Criação
da Pastoral da Criança
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1985-
Surgimento do MNMMR
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1987 –
Reunião da Assembleia Constituinte
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1988-
Promulgação da Constituição Federal do Brasil
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Durante dez anos, um grupo de organizações não-governamentais foi encarregado pelas Nações Unidas de elaborar uma proposta para a convenção. Em 20 de novembro, a Assembleia Geral aprova, por unanimidade, o texto da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, um dos mais importantes tratados de direitos humanos, ratificado por todos os países membros da ONU com exceção dos Estados Unidos e da Somália.
1990-
Promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente
Promulgado em 13 de julho de 1990, o Estatuto da
Promulgado em 13 de julho de 1990, o Estatuto da

Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) é considerado um documento exemplar de direitos humanos, concebido a partir do debate de ideias e da participação de vários segmentos sociais envolvidos com a causa da infância no Brasil. Apesar de representar uma grande conquista da sociedade brasileira, o Estatuto ainda precisa ser implementado de forma integral.
A
Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente foi fundada com a
finalidade de promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania da
criança e do adolescente.
1992-
Criação do CONANDA

1995- I
Conferência Nacional dos Direitos da Criança
Com a ideia
de ampliar a discussão relativa aos direitos da criança e do adolescente, o
CONANDA propôs a realização da primeira Conferência Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente. As conferências passariam a acontecer a cada dois
anos, de maneira sequencial nos níveis regionais (no caso das metrópoles),
municipais, estaduais e nacional.
Fonte: adaptação de Promenino.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes. É possível mudar: a criança, o adolescente e a família na política social do município. Editora Malheiros, 1993.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes. De menor a cidadão: Notas para uma história do novo direito da infância e juventude no Brasil. Editora do Senado, 1993.
- DEL PRIORE, Mary. História das Crianças no Brasil. Editora Contexto, 1999.
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